segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Oficina 4: Unidade 8 – Linguagem Figurada.

14º Encontro Presencial: 13-11-09 – 4 horas.
Oficina 4: Unidade 8 – Linguagem Figurada.
Tp2: Análise lingüística e Analise literária.

No dia 13-11-09, realizamos o 14º encontro presencial referente ao GESTAR II – Língua Portuguesa em santa Izabel do Pará na Escola M.E.F.Prof. Guilherme Mártires. Trabalhamos com a oficina 4 da unidade 8 – Linguagem Figurada do TP2 – Análise Linguística e Análise Literária, com 4 horas de duração.
Os objetivos da oficina são “Rever e sistematizar as informações essenciais em torno da arte e da linguagem figurada” e “Desenvolver a leitura e produção de texto dos cursistas”.
Começamos com a turma dividida em grupos de 6 e foi feito um sorteio para das seções das unidades 7 e 8, cada grupo iria ficar com uma seção para ler e discutir para fazerem uma análise e comentário, depois apresentariam a idéia principal ao grupão.
Realizada esta etapa começamos com os comentários sobre os avançando na prática desenvolvido pelos cursistas com seus alunos. O grupo foi dividido em 2, pois foi trabalhado apenas com a unidade 8 (linguagem figurada) as seções 2( Figuras e linguagem literária) e a 3-( Elementos sonoros e sintáticos da expressividade). O primeiro grupo trabalhou com o texto “Serão de Junho” de Augusto Meyer, as atividades desenvolvidas foram leituras diversas (silenciosa, oral...), interpretação, concursos de declamação (individual), avaliação dessas declamações. O grupo 2 trabalhou com o estudo das figuras de linguagens principalmente das onomatopéias, observaram crianças brincando,pois é um fato riquíssimo onde ocorrem as onomatopéias, análise de histórias em quadrinhos, produção de textos com essa figura de linguagem, confecção de murais e dramatização de poemas.
No terceiro momento partimos para a proposta do TP2, com dois momentos. A primeira parte foi a atividade de interpretação de texto. A turma foi dividida em 3 grupos para interpretar a charge (desenho humorístico) de Quino. Eles teriam que ver qual figura de linguagem estava privilegiada nela. Teriam que responder algumas perguntas apresentadas após a charge. Apresentar ao grupão as respostas às perguntas e outros pontos que considerem importantes e depois discutir as possíveis diferenças de interpretação. A segunda parte da atividade foi a produção de texto. Ainda em grupos os cursistas iriam fazer um bilhete ou um cartão, dirigido ao patrão, comentando sua atitude, poderia ser uma argumentação contra ela ou um comentário irônico em torno da charge, o grupo deveria lembrar de que o texto deveria ser curto e com as formalidades do gênero escolhido. Após a produção do texto os grupos deveriam expor ao grupão suas atividades defendendo suas opiniões e acatando as críticas se houverem.
Finalizadas as atividades proposta pelo GESTA II, no TP2, p.154, fizemos a avaliação do momento. Para todos os presentes a oficina foi bem interessante, pois mostrou assim como as outras, atividades simples e prática que podem ser trabalhadas em sala de aula sem nenhum problema, mas que ainda podem ser enriquecidas, e ainda, reforça a importância de se trabalhar com o gênero charge, pois vimos que é fácil e dinâmico, o grupo realizou as atividades com muita dedicação e entusiasmo, por isso consideramos que mais uma oficina foi um sucesso.

ANEXOS
OFICINA 4 DO TP2- UNIDADE 8
1ª PARTE DA ATIVIDADE – INTERPRETAÇÃO DA CHARGE DE QUINO.
PERGUNTAS:


A) Podemos afirmar que a cena é doméstica. O que nos garante que a biblioteca é particular, parte de uma casa?
B) Que personagens aparecem na charge? Que papéis têm no cenário?
C) Imaginando-se as ótimas condições financeiras do proprietário, pode-se conceber que falte na sua casa uma escada? Que significado você atribui à posição do empregado?
D) O patrão tira um livro da estante.
a) Que importância tem o título para o sentido da charge?
b) Que figura de linguagem o autor usou na charge?

RESPOSTAS.

GRUPO 1: Claudilene Barbosa, Dayane Cecim,Ivaneide Ferreira e Natasha Fernandes.

A) Sim, observa-se que é um Senhor – Patrão e está com uma vestimenta casual e por não ter escada obriga o seu empregado a curvar-se para que possa colocar ou retirar um livro de Carl Marx da estante, que é um socialista.
B) Aparecem o empregado e o patrão. O patrão com ar de superioridade, o que manda, e o empregado que faz tudo que o patrão pede.
C) Talvez tenha a escada, mas observa-se que por ser superior, humilha o empregado, que é escravizado por não ter o mesmo patamar de vivência que está inserido o patrão.
D) a) Carl Marx foi um lutador contra o racismo, contra o capitalismo, ele lutou pela igualdade dos direitos, ele era a verdadeira representação do socialismo.
a) A figura de linguagem predominante é a antítese. Ele é um estudioso de Marx, talvez um sociólogo e capitalismo, ter direitos e não ter direitos.

GRUPO 2: Antonia Viana, Jamira Helena, Maria Valdineide, Nazaré Pinto e Selma Lima.

A) Na cena observamos o empregado agachado servindo de escada para o patrão que está de roupão, e a mobília parece de uma casa.
B) Patrão e mordomo – patrão e empregado.
C) Não falta escada, a posição do empregado está relacionado a submissão e servidão, posição de hierarquia.
D) a) a contradição entre a atitude dos personagens e o título do livro que fala sobre a filosofia de Marx, que prega o socialismo.
b) O autor utilizou a antítese, idéias opostas.

GRUPO 3: Fernanda Silva, Márcia Moraes, Maria Luiza, Odinéia Fernandes e Soraya Feitosa.
A) A cena é doméstica. O fato de o patrão está de roupão e está em cima de seu mordomo que pode assim ser identificado pela vestimenta.
B) As personagens são o mordomo e o patrão. Um proprietário e o outro empregado.
C) Não, não se pode conceber que falte uma escada na casa já que tem ótimas condições financeiras e pode comprar uma. O significado para tal atitude é a humilhação e o seu empregado demonstra a submissão na cena.
D) a) O livro é de Marx, que traz uma visão socialista, empregando a igualdade,mas no cenário podemos observar o contrário, pois a ação do patrão com o empregado é de submissão. Então a importância do título para o sentido da charge é a ironia que há entre a cena e o título do livro.
b) A figura de linguagem usada na charge é a ironia.

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