terça-feira, 29 de dezembro de 2009

AVALIAÇÃO DAS CURSISTAS

GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA
AVALIAÇÃO DAS CURSISTAS






Auto Avaliação

GESTAR II Língua Portuguesa – Santa Izabel do Pará
Formadora: Plácida Cristina Santos Barros
Auto Avaliação

O curso GESTAR II – Língua Portuguesa foi um curso muito importante na minha vida e acredito que na vida das cursistas também, pois crescemos juntas, aprendemos muitas estratégias e metodologias para o nosso dia a dia como profissionais da educação, os materiais foram riquíssimos e seus conteúdos excelentes, o espaço que foi concedido para o estudo foi excelente o que favoreceu muito nossos encontros, mas como em tudo tem seus pontos negativos, sentimos muito a troca de coordenador, pois quando estávamos entrando “nos eixos” tínhamos que voltar a estaca zero, sem contar com a falta de recursos financeiros quando precisávamos ir para os encontros de capacitação, isso tudo porque o MEC não mandava o convite oficial para nossa secretária de Educação SEMED, e isso prejudicava na hora de recebermos nossas diárias, sendo que não recebemos nada de apoio financeiro, mas nós superamos isso e prosseguimos nossa caminhada rumo à realização do curso.
Segundo as avaliações realizadas durante o curso, acho que fiz um bom trabalho, pois minhas cursistas disseram que foi uma ótima formadora, sendo cúmplice, compreensiva e acima de tudo profissional. Procurei melhorar a cada encontro, a cada oficina, estudando e planejando as atividades que realizei durante os encontros presenciais e com certeza melhorei a cada encontro.
Confesso que no início senti medo e receio de não saber se ia conseguir realizar o curso, porque quando se trabalha com pessoas inteligentes e cheias de princípios e de ideais é um pouco complicado, mas graças a Deus que a turma que fez o curso foi bastante compreensiva, e ao contrário às minhas expectativas, as cursistas demonstraram respeito e vontade de aprender, e também contribuir com suas experiências, as que foram bem sucedidas e as que estavam sendo colocadas em prática.
Portanto, acho que venci minhas próprias barreiras e anseios e consegui cumprir com o trabalho e com as metas que tracei para este curso, pois consegui chegar ao fim com uma bagagem de conhecimentos e uma grande experiência, e acredito que minhas cursistas também foram agraciadas e aprenderam muito no curso. Então, sinto que cumpri meu dever de formadora e também de cursista.
Só tenho a agradecer a Deus pelo sucesso e pela oportunidade que ele me deu e que Deus abençoe a todos.
Um abraço.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Oficina 11 Unidade 22 (Produção textual: planejamento e escrita)

GESTAR II Língua Portuguesa – Santa Izabel do Pará
Formadora: Plácida Cristina Santos Barros
Oficina 11 Unidade 22 (Produção textual: planejamento e escrita)
Oficina 12 – Unidade 24 (Literatura para adolescentes)
Tp6: Leitura e processos de Escrita II.

No dia 30 de novembro de 2009, tivemos o último encontro presencial para estudo dos TPs, neste dia realizamos as duas oficinas do TP 6, a Oficina 11 e a Oficina 12, a primeira foi realizada pela parte da manhã das 8:00 às 12:00 e a outra a tarde das 13:00 às 17:00 horas, ambas com 4 horas de duração. Também foram realizadas na Escola M.E.F.Prof. Guilherme Mártires, em Santa Izabel do Pará.
O encontro ocorreu da seguinte maneira:

1ª PARTE: OFICINA 11 – UNIDADE 22 (Produção Textual: Planejamento e escrita) – 4 horas.

Nesta etapa começamos com uma conversa informal sobre o curso, seu andamento e seu fechamento.
O objetivo da oficina era identificar estratégias relacionadas ao planejamento e a revisão durante a escrita de textos. Mediante isso começamos a oficina propriamente dita.
Dividimos os grupos em 6 para analisarmos e explanarem as seções das unidades 21 e 22, em seguida apresentarem aos demais colegas.
O terceiro momento serviu para o relato dos avançando na prática desenvolvido pelos cursistas com seus alunos.
A turma foi dividida em três grupos, pois desenvolveram seus trabalhos baseadas em três seções, os dois primeiros trabalharam com a unidade 21 – Argumentação e linguagem, o grupo 1 utilizou a seção 2: a tese e seus argumentos. Os cursistas utilizaram textos publicitários para leitura e interpretação(contexto), linguagem verbal e não verbal, estratégias e etc, elaboração de perguntas e produção de textos argumentativos. Outro sugeriram a venda de produtos como uma escova usada, uma meia furada, uma caixa de fósforo vazia e até escargot, os alunos também fizeram a reescritura de seus textos produzidos.
O grupo 2 trabalhou a seção 3: Qualidade da argumentação, aqui foram abordados temas como; saúde, meio ambiente, modo de vida e etc, com produções de textos argumentativos. O último grupo ficou com a unidade 22(Produção textual: planejamento e escrita) e a seção 1: O planejamento, nesta atividade foi utilizado o tipo textual narração, visto que os alunos lembrariam um fato importante de sua vida e registrariam esse momento inesquecível, dentro do qual defenderiam o porquê de tal evento ter sido tão importante para eles.
No quarto momento a turma foi dividida novamente em 4 grupos para desenvolver uma crônica a partir de um trecho do texto de Moacyr Scliar “Espírito Carnavalesco”, publicado em “O imaginário cotidiano. São Paulo:Global, 2002. P.155-156. Tendo em vista o estudo das unidades os grupos iriam desenvolver o fechamento do texto. Enquanto as equipes tivessem produzindo o texto, todos deveriam falar alto as decisões que tomam, perguntas que surgem, diálogos com o texto que possam ocorrer. Um dos colegas vai anotar todos os elementos do planejamento e a revisão que ocorrem durante a escrita do texto. Em seguida o redator irá ler o texto produzido para o restante dos colegas e também apresentar as anotações sobre os procedimentos e tomadas de decisões produzidas durante a escrita do texto. E eles iriam discutir entre si. Finalizadas a parte de produção do texto. Os grupos fariam um planejamento sobre a utilização desse texto em sua sala de aula. Que procedimentos utilizar? É possível utilizar algumas das estratégias identificadas durante a escrita do grupo para o trabalho com a escrita em sala de aula? Teriam que justificar.
Ao término da produção textual e do planejamento, os grupos apresentaram o seu texto, o planejamento e a justificativa aos colegas de oficina. Estão em anexo as atividades produzidas.
No último momento da oficina uma avaliação, foi uma atividade nova para muitos, mas alguns professores conheciam a técnica e afirmaram que serviu para o amadurecimento e para a reflexão de como estavam conduzindo suas estratégias. E como sempre, o curso traz muitos benefícios tanto para os professores como também para os alunos.
Assim fechamos o primeiro momento do dia.






ANEXOS
OFICINA 11- UNIDADE 22 – TP6
TRECHO DA CRÔNICA “ESPÍRITO CARNAVALESCO” – MOACYR SCLIAR

“Ensaios da escola de samba Mocidade Alegre atrapalham o sono de moradores da região.”
Cotidiano, 29 jan. 2001.
Cansado, ele dormia a sono solto, quando foi bruscamente despertado pela esposa, que o sacudia violentamente.
- O que aconteceu? – resmungou ele, ainda de olhos fechados.
- Não posso dormir. – queixou-se ela.
- Não pode dormir? E por quê?
- Por causa do barulho – ela, irritada: - Será possível que você não ouça?
Ele prestou atenção. De fato, havia barulho. O barulho de uma escola de samba ensaiando para o carnaval: pandeiros, tamborins... Não escutara antes por causa do sono pesado. O que não era o caso da mulher. Ela exigia providências.
- Mas o que quer você que eu faça? Perguntou e, agora, também irritado.
- Quero que você vá lá e mande eles pararem com esse barulho.
...

GRUPO 1: Dayane Cecim, Fernanda Silva e Ivaneide Ferreira.

A) CONTINUAÇÃO DA CRÔNICA.
...
- Eu! Você está louca, preciso dormir. Disse ele com os olhos cerrados.
- Você não liga pra mim, só sabe trabalhar, trabalhar e dormir, dormir-falou ela gritando.
- Pare de loucura! Você tem que se controlar, sua doida, maluca, débil mental, mal amada. Falou ele vermelho de raiva.
- É falas isso porque você é retardado não se diverte e me prende, eu estou estressada, cansada dessa vida aprisionada. Disse ela aos berros.
- Ah! Tá cansada, então liberte-se, seja feliz, vá se divertir coisa abusada. Gritou ele empurrando-a pro meio da rua.
Ela soluçando pelas ruas da cidade, de zonzeira sem rumo caminhada só de baby dowl, ela era uma mulata muito linda, a música da bateria se acentuava cada vez que ela se aproximava do portão grande, vermelho e branco,tocou no portão e ele se abriu. Observou que lá era só alegria, muita festa e diversão e o povo começou a gritar.
- É ela! É ela! Linda! Gostosa!
Ela sem saber o que estava acontecendo percebeu um rapaz lindo e delicado se aproximando e pegando em sua mão. De repente ele a encaminhou para multidão exibindo-a como um troféu e todos que ali estavam começaram a aplaudir. O moço sorridente disse:
- Venha vamos vesti-la como uma rainha. Poucos minutos depois Helena estava sambando e brilhando na maior felicidade, pois aquela noite, aquele momento foi escolhida como rainha da bateria.
Fim
B - PLANEJAMENTO DA AULA

1º Momento:
Será distribuído cópias do texto “Espírito Carnavalesco”. Após essa distribuição a professora pegará alguns personagens para fazer uma leitura dramatizada.
2º Momento:
Após a leitura a professora pedirá que os alunos continuem a história.
3º Momento:
Terminada a produção, cada aluno será incumbido de ler sua produção para a turma.
4º Momento:
Depois de ouvir a produção de cada grupo a professor também lerá a produção feita por ela.


5º Momento:
Para finalizar a aula os grupos deveriam falar o que seria “Espírito Carnavalesco”, uma oralidade deveria ser realizada.

C – JUSTIFICATIVA:

É necessário trabalhar mais leitura e interpretação porque nosso aluno precisa desenvolver suas potencialidades, pois o que se observa hoje na sala de aula é a falta de leitura. E essa prática de leitura e escrita tem que ser alternadas dentre as estratégias para criar situações em que os alunos criem, usando seu conhecimento cognitivo.

GRUPO 2: Cleide Janaina, Márcia Moraes, Odinéia Fernandes e Selma Lima.
A – DESFECHO DA CRÔNICA: ESPÍRITO CARNAVALESCO.
...
Então o marido muito irritado, foi reclamar. Ao chegar na quadra onde ocorria o ensaio, pediu para falar com os organizadores, mas ao ver toda aquela animação, não resistindo a tentação entrou no samba.
A mulher ficou esperando e nada do marido voltar e a música continuou tocando até altas horas da madrugada. A mulher não suportando a espera, foi atrás do marido para saber o que havia ocorrido. Ao chegar na quadra da mocidade, deu de cara com o marido junto com as mulatas, caindo no samba. A mulher irritada ao ver aquela cena puxou-o pelo braço e começaram a discutir e o samba continuava sem parar. No meio da discussão o marido deu um grito e arrastou-a pelo meio do salão, e contagiada pelo samba entrou no clima.
Fim

#ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO.
• Organização das idéias;
• Elaboração do desfecho da história;
• A conclusão do texto;

# REVISÃO.
• Foi realizada através da leitura para a verificação da construção de coerência e coesão textual.
B – Socialização oral da produção textual.
C – O procedimento da atividade iniciou-se com a leitura do texto, depois houve a discussão e socialização das idéias entre os membros da equipe, que decidiram dar continuidade ao texto, mas sem seguir o diálogo que se apresenta entre os personagens, optando assim, por uma narrativa e pelo consenso do melhor desfecho à história.
D – Proposta de Atividade
• Exposição do texto escrito em transparência para os alunos;
• A socialização da leitura coletiva;
• A partir da leitura do texto será solicitado aos alunos que elaborem um desfecho para a história.
• Após a produção textual será realizada a socialização oral pelos alunos.
JUSTIFICATIVA
A atividade proposta é muito importante para desenvolver as habilidades de leitura e escrita dos discentes. Por isso é de suma relevância promover atividades que envolvam produções textuais e estimulem a oralidade dos alunos em sala de aula.

GRUPO 3: Antonia Viana, Maria Luiza, Maria Valdineide e Nazaré Pinto.
# DESFECHO DA CRÔNICA: “ESPÍRITO CARNAVALESCO”
...
- É quase impossível ensaiar para o carnaval sem fazer barulho, procure se acalmar que o sono chega.
- Exijo que você intervenha logo nisso, pois eles não tem o direito de perturbar o sono alheio com ensaio nenhum.
- Meu amor, não fique estressada por causa disso, vamos curtir esse espírito carnavalesco!
- Não estou estressada, só quero reivindicar um direito que é meu... Eles deveriam arranjar outro local apropriado para esse ensaio.
- Você tem que está consciente de que aquilo que você não gosta, outras pessoas ficam empolgadas em participar.
- Será que só eu sou a errada?
- Consegui ter uma idéia, já que você não consegue dormir e fez eu perder meu sono, que tal nós também participarmos desta grande festa?
- Sei lá, será que conseguirei?
- Claro meu amor. Vamos e você verá como é bom participar do carnaval neste país.
- É, as coisas às vezes quando foge do alcance, temos que nos juntar a elas.
Fim
# ANOTAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS.
• Cada um do grupo expôs suas sugestões.
• Houve vários questionamentos em relação ao contexto do texto.
• Foram aproveitados todos os comentários propostos, fazendo as adaptações.

# PLANEJAMENTO


- Utilização do texto em sala de aula.
1- Distribua a crônica aos alunos.
2- Organizar a leitura em grupos.
3- Realizar uma interpretação oral e escrita.
4- Inventar outro desfecho para a crônica.

JUSTIFICATIVA

Sim. É possível utilizar algumas das estratégias identificadas durante a escrita do grupo para o trabalho com a escrita em sala de aula, desde que sejam feitas as alterações necessárias ao atendimento dos alunos, de acordo com a turma em que será aplicada a atividade.



GRUPO 4:Claudilene Barbosa, Natasha Fernandes e Regina Cravo.

# DESFECHO DA CRÔNICA: “ESPÍRITO CARNAVALESCO”

- Mas como mulher? Não são meus empregados para estabelecer ordens, rsrsrsrsrs...
- A mulher mais irritada ainda resmungou. – Quem tem um marido como você não precisa de inimigo.
- O marido sem dá importância para o que a esposa falava, voltou para a cama e dormiu. E ela soltando fogo pela “venta”, vestiu-se e foi até o ensaio da escola de samba, dizendo:
- Quem não pode com o inimigo, deve juntar-se a ele.
E sambou a noite a fora enquanto seu marido dormia um sono profundo.
# LER O TEXTO.
# PLANEJAMENTO PARA TURMAS DE 8ª SÉRIE.
1º Momento:
Leitura do texto, seguida de produção textual não acabado.
2º Momento:
Divisão em grupo para que em seguida se faça uma apresentação dramatizada do texto construído.
3º Momento:
Suscitar um debate acerca do espírito carnavalesco. Levantando questões do tipo: você gosta de carnaval? Você acredita que este texto contribui para uma reflexão sobre o espírito carnavalesco? A festa do carnaval faz parte de sua cultura? Etc.
4º Momento:
Pediríamos para que os alunos novamente produzissem uma crônica dessa vez com uma visão particular sobre a representação do carnaval no país ( ótica mais geral) e/ou de sua cidade(ótica mais restrita).
5º Momento:
A avaliação será por meio de observações dos debates, das participações nas atividades. Enfim, dos textos produzidos.


2ª PARTE: OFICINA 12 – UNIDADE 24 (LITERATURA PARA ADOLESCENTES) – 4 HORAS

A segunda parte do 15º encontro aconteceu a oficina 12 do TP6, este momento finalizou os encontros presenciais com o estudo dos TPS.
A oficina tinha como objetivos: Rever as questões principais da escrita e da reescrita de textos. Rever e sistematizar as informações e discussões essenciais em torno da literatura para adolescentes. Planejar e desenvolver atividades de leitura literária para adolescentes.
No primeiro momento nós utilizamos uma entrevista musical, onde eu lia as perguntas e a turma respondia cantando trechos de músicas correspondentes as perguntas feitas.
No segundo momento fizemos um breve comentário sobre as unidades 23 e 24, alguns cursistas falaram a respeito delas.
O terceiro momento serviu para o relato das experiências sobre o avançando na prática desenvolvido pelos professores com seus alunos, para essa atividade foi formado dois grupos, um trabalhou com a unidade 23: O processo de produção textual: revisão e edição, e a seção 2: A revisão e a edição, os professores utilizaram o texto “Outros modos de palavras” p138 do TP6, com as entrevistas sobre o uso de gírias no cotidiano. As cursistas fizeram comentários sobre o uso das gírias, desenvolveram atividades orais e escrita com perguntas e respostas, produção de cartazes, dramatização duma cena produzida pelos alunos ou pelo professor. Alguns alunos fizeram a revisão de seus trabalhos. O segundo grupo trabalhou a unidade 24: Literatura para Adolescentes, seção 2: A qualidade literária é primordial no livro para adolescentes, os cursistas mandaram os alunos escolherem um livro da escola acessível a todos para lerem e resumirem a história para a turma, outros, interpretaram a obra, fizeram a interpretação do texto escolhido e fizeram a discussão sobre o porquê dos alunos gostarem ou não de ler. As obras escolhidas foram “Escrava Isaura” de Bernardo Guimarães, “Capitães de Areia” de Jorge Amado, “Garibaldi Manoela” de Josué Guimarães e “Triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto.
No quarto momento trabalhamos com a proposta da oficina do TP6. Para esta oficina os cursistas e o formador trouxeram uma variedade de livros que poderiam ser acessível aos alunos. Começamos dividindo a turma em 2 grupos. Os grupos teriam que definir de 10 a 20 sugestões de livros, para apresentarem a seus alunos. A variedade seria importante, para que cada aluno se sinta identificado com pelo menos um dos livros. Como nem todos os livros eram conhecidos de todo o grupo, os cursistas que trouxeram tais livros apresentava aos demais que não conheciam. A partir desta apresentação, pôde-se discutir a qualidade da obra e sua adequação para a série, ou para seus alunos, especificamente.
De cada obra os grupos iriam imaginar a melhor forma de motivar os alunos para a leitura, poderia ser a variação da apresentação da obra, seja falando das personagens, ou falar rapidamente sobre assunto, a capa e o título também criam boas expectativas para a história.
Após as escolhas das obras, os grupos prepararam a apresentação de alguns desses títulos para a turma toda, pois isto seria um bom exercício do que farão. Os professores não só poderiam se motivar para a leitura das obras, como avaliariam as estratégias usadas pelo grupo. As atividades estão em anexo.
Finalizado o momento de escolhas e apresentação dos livros (obras), assistimos ao filme “Narradores de Javé” em seguida fizemos comentários sobre o mesmo.
No último momento do encontro, os cursistas fizeram um depoimento escrito sobre a experiência vivida no GESTAR II – Língua Portuguesa, avaliaram alguns aspectos do curso como: os guias, o espaço onde se deram os encontros com a equipe do GESTA II e o formador. Alguns desenvolveram esta atividade individualmente ou em grupo. Estão em anexo as avaliações.
Para fecharmos com chave de ouro nosso curso, as cursistas prepararam um coquetel de confraternização, houve discurso e muita animação, além da saudade que todos sentirão do curso, pois para eles foram momentos muito agradáveis e proveitosos. E para mim, como formadora, também foi muito compensador por ter meu trabalho valorizado, e chegado ao fim com grande sucesso. Houve o agradecimento de ambas as partes. E com esse espírito de confraternização fechamos o nosso encontro. Mas marcamos para o dia 11 de dezembro mais um encontro para a entrega e apresentação dos projetos desenvolvido pelas cursistas como fechamento do curso.

ANEXOS
OFICINA 12 – UNIDADE 24 (LITERATURA PARA ADOLESCENTES – TP 6 (LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II)


GRUPO 1: Claudilene Barbosa, Dayane Cecim, Fernanda Silva, Ivaneide Ferreira, Marcele Cunha, Natasha Fernandes, Regina Cravo e Soraya Feitosa.

# Leituras sugeridas:
1 – O pequeno príncipe.
2 - Escrava Isaura.
3 – A igreja do diabo.
4 – A bolsa amarela.
5 – Contos de escola.
6 – Dom Quixote.
7 – A Aia.
8 – O burrinho pedrês.
9 – Os contos Amazônicos.
10 – Entre deuses e monstros.
11 – O batuque.
12 – Poemas cantados – Carlos Drummond de Andrade.
13 - Poemas cantados – Valdecyr Monteiro.
14 – Contos africanos.
15 – M eu amigo pintor.
16 – O pintor que pintou o sete.
17 – Crônicas de Eneida.
18 – A cartomante.

# APRESENTAÇÃO DE UMA OBRA

Série: 5ª e 6ª.
# Releitura da obra “O Batuque” de Bruno de Menezes.
1º Momento: A biografia do poeta.
A professora iniciará a aula de modo expositiva dialogada sobre o tema em questão, enfatizando a biografia do poeta Bruno de Menezes. Em seguida, distribuirá a cópia do poema a ser trabalhado para que os alunos possam fazer a releitura comentada.


2º Momento: Releitura da obra “O Batuque”
A professora irá sugerir que os façam a releitura do poema por meio da música e expressão corporal.
3º Momento: Apresentação.
Será feita a apresentação da releitura do poema pelos alunos.

GRUPO 2: Antonia Viana, Cleide Janaina, Jamira Helena, Márcia Moraes, Maria Luiza, Maria Valdineide, Nazaré Pinto, Odinéia Fernandes e Selma Lima.

# LIVROS SELECIONADOS
1 – A bolsa amarela.
2 – A marca de uma lágrima.
3 – Iracema.
4 – A cabana.
5 – A fantástica fábrica de chocolate.
6 – Príncipes e princesas sapos e lagartos.
7 – Depois daquela viagem.
8 – cinco minutos
9 – Capitães de areia.
10 – Dom Quixote.

# APRESENTAÇÃO DE ALGUMAS OBRAS

A BOLSA AMARELA
Este livro narra a história de uma linda família que adora ganhar presentes da tia Brunilda. Mas, nunca sobra nenhum presente para Raquel – a personagem principal, que tem uma imaginação muito fértil. Mais uma vez chegaram muitos presentes à família e para a surpresa de Raquel, sobrou um presente. O que será? Como Raquel se sentirá? Será que vai gostar? Só lendo o livro para descobrir.
A MARCA DE UMA LÁGRIMA
É um livro voltado para adolescentes, pois aborda um tema muito interessante e que geralmente tem tudo a haver com os jovens. Explana sobre uma menina que gosta de um rapaz, ma não consegue dizer para o mesmo que gosta dele e manda uma carta para ele só que ela consegue convencer sua amiga se passar por ela e a amiga aceita e começa namorar com ele. E o final? Não vou contar. Você precisa ler para saber. A única coisa que posso lhe falar é que você não vai se arrepender pode confiar que eu tenho certeza que você vai gostar.

A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE
É uma narrativa que mostra a história de um garoto muito pobre que trabalha para ajudar sua família e um rico empresário resolve deixar cinco crianças conhecerem a fábrica de chocolate. O que mobiliza todo o país, várias pessoas compram o chocolate para serem sorteados, os quatro bilhetes são logo encontrados por crianças ricas e o último é encontrado pelo garoto pobre, que acha um dinheiro na rua e compra um chocolate.
Um grande evento é feito para que as crianças e seus acompanhantes entrem na fábrica e desvendem seus mistérios. Uma história inesquecível que mostra os valores da ética, educação e amor.

#PROPOSTA DE ATIVIDADE

LIVRO A MARCA DE UMA LÁGRIMA
1º Momento:
Motivação para leitura do texto a partir da capa e conteúdo do livro.
2º Momento:
Leitura do livro.
3º Momento:
Organização de uma roda de interpretação oral e comentário sobre o livro lido.

4º Momento:
Produção do resumo do texto.
5º Momento:
Criação de um novo final para a história.
6º Momento:
Interpretação escrita.
7º Momento:
Trabalhando com um jogo.
• Dividir a turma em grupos e para cada um distribuir várias características dos personagens.
• Cada grupo analizará as características dos personagens e através de um representante coloca na caixa destinada.
• A equipe que conseguir identificar o maior número de características ganhará o jogo e receberá uma premiação que poderá ser bombons ou pirulitos.

Oficina 4: Unidade 8 – Linguagem Figurada.

14º Encontro Presencial: 13-11-09 – 4 horas.
Oficina 4: Unidade 8 – Linguagem Figurada.
Tp2: Análise lingüística e Analise literária.

No dia 13-11-09, realizamos o 14º encontro presencial referente ao GESTAR II – Língua Portuguesa em santa Izabel do Pará na Escola M.E.F.Prof. Guilherme Mártires. Trabalhamos com a oficina 4 da unidade 8 – Linguagem Figurada do TP2 – Análise Linguística e Análise Literária, com 4 horas de duração.
Os objetivos da oficina são “Rever e sistematizar as informações essenciais em torno da arte e da linguagem figurada” e “Desenvolver a leitura e produção de texto dos cursistas”.
Começamos com a turma dividida em grupos de 6 e foi feito um sorteio para das seções das unidades 7 e 8, cada grupo iria ficar com uma seção para ler e discutir para fazerem uma análise e comentário, depois apresentariam a idéia principal ao grupão.
Realizada esta etapa começamos com os comentários sobre os avançando na prática desenvolvido pelos cursistas com seus alunos. O grupo foi dividido em 2, pois foi trabalhado apenas com a unidade 8 (linguagem figurada) as seções 2( Figuras e linguagem literária) e a 3-( Elementos sonoros e sintáticos da expressividade). O primeiro grupo trabalhou com o texto “Serão de Junho” de Augusto Meyer, as atividades desenvolvidas foram leituras diversas (silenciosa, oral...), interpretação, concursos de declamação (individual), avaliação dessas declamações. O grupo 2 trabalhou com o estudo das figuras de linguagens principalmente das onomatopéias, observaram crianças brincando,pois é um fato riquíssimo onde ocorrem as onomatopéias, análise de histórias em quadrinhos, produção de textos com essa figura de linguagem, confecção de murais e dramatização de poemas.
No terceiro momento partimos para a proposta do TP2, com dois momentos. A primeira parte foi a atividade de interpretação de texto. A turma foi dividida em 3 grupos para interpretar a charge (desenho humorístico) de Quino. Eles teriam que ver qual figura de linguagem estava privilegiada nela. Teriam que responder algumas perguntas apresentadas após a charge. Apresentar ao grupão as respostas às perguntas e outros pontos que considerem importantes e depois discutir as possíveis diferenças de interpretação. A segunda parte da atividade foi a produção de texto. Ainda em grupos os cursistas iriam fazer um bilhete ou um cartão, dirigido ao patrão, comentando sua atitude, poderia ser uma argumentação contra ela ou um comentário irônico em torno da charge, o grupo deveria lembrar de que o texto deveria ser curto e com as formalidades do gênero escolhido. Após a produção do texto os grupos deveriam expor ao grupão suas atividades defendendo suas opiniões e acatando as críticas se houverem.
Finalizadas as atividades proposta pelo GESTA II, no TP2, p.154, fizemos a avaliação do momento. Para todos os presentes a oficina foi bem interessante, pois mostrou assim como as outras, atividades simples e prática que podem ser trabalhadas em sala de aula sem nenhum problema, mas que ainda podem ser enriquecidas, e ainda, reforça a importância de se trabalhar com o gênero charge, pois vimos que é fácil e dinâmico, o grupo realizou as atividades com muita dedicação e entusiasmo, por isso consideramos que mais uma oficina foi um sucesso.

ANEXOS
OFICINA 4 DO TP2- UNIDADE 8
1ª PARTE DA ATIVIDADE – INTERPRETAÇÃO DA CHARGE DE QUINO.
PERGUNTAS:


A) Podemos afirmar que a cena é doméstica. O que nos garante que a biblioteca é particular, parte de uma casa?
B) Que personagens aparecem na charge? Que papéis têm no cenário?
C) Imaginando-se as ótimas condições financeiras do proprietário, pode-se conceber que falte na sua casa uma escada? Que significado você atribui à posição do empregado?
D) O patrão tira um livro da estante.
a) Que importância tem o título para o sentido da charge?
b) Que figura de linguagem o autor usou na charge?

RESPOSTAS.

GRUPO 1: Claudilene Barbosa, Dayane Cecim,Ivaneide Ferreira e Natasha Fernandes.

A) Sim, observa-se que é um Senhor – Patrão e está com uma vestimenta casual e por não ter escada obriga o seu empregado a curvar-se para que possa colocar ou retirar um livro de Carl Marx da estante, que é um socialista.
B) Aparecem o empregado e o patrão. O patrão com ar de superioridade, o que manda, e o empregado que faz tudo que o patrão pede.
C) Talvez tenha a escada, mas observa-se que por ser superior, humilha o empregado, que é escravizado por não ter o mesmo patamar de vivência que está inserido o patrão.
D) a) Carl Marx foi um lutador contra o racismo, contra o capitalismo, ele lutou pela igualdade dos direitos, ele era a verdadeira representação do socialismo.
a) A figura de linguagem predominante é a antítese. Ele é um estudioso de Marx, talvez um sociólogo e capitalismo, ter direitos e não ter direitos.

GRUPO 2: Antonia Viana, Jamira Helena, Maria Valdineide, Nazaré Pinto e Selma Lima.

A) Na cena observamos o empregado agachado servindo de escada para o patrão que está de roupão, e a mobília parece de uma casa.
B) Patrão e mordomo – patrão e empregado.
C) Não falta escada, a posição do empregado está relacionado a submissão e servidão, posição de hierarquia.
D) a) a contradição entre a atitude dos personagens e o título do livro que fala sobre a filosofia de Marx, que prega o socialismo.
b) O autor utilizou a antítese, idéias opostas.

GRUPO 3: Fernanda Silva, Márcia Moraes, Maria Luiza, Odinéia Fernandes e Soraya Feitosa.
A) A cena é doméstica. O fato de o patrão está de roupão e está em cima de seu mordomo que pode assim ser identificado pela vestimenta.
B) As personagens são o mordomo e o patrão. Um proprietário e o outro empregado.
C) Não, não se pode conceber que falte uma escada na casa já que tem ótimas condições financeiras e pode comprar uma. O significado para tal atitude é a humilhação e o seu empregado demonstra a submissão na cena.
D) a) O livro é de Marx, que traz uma visão socialista, empregando a igualdade,mas no cenário podemos observar o contrário, pois a ação do patrão com o empregado é de submissão. Então a importância do título para o sentido da charge é a ironia que há entre a cena e o título do livro.
b) A figura de linguagem usada na charge é a ironia.

Oficina 3: Unidade 6 – A frase e sua organização.

GESTAR II Língua Portuguesa – Santa Izabel do Pará
Formadora: Plácida Cristina Santos Barros
13º Encontro Presencial: 29-10-09 – 4 horas.
Oficina 3: Unidade 6 – A frase e sua organização.
Tp2: Análise lingüística e Analise literária.



No dia 29-10-09, realizamos o 13º encontro presencial referente ao GESTAR II – Língua Portuguesa em santa Izabel do Pará, como de costume, ocupamos uma sala da Escola M.E.F.Prof. Guilherme Mártires, cuja diretora é Lidiane Jaques. Estamos chegando a reta final do curso, pois com esse TP2 – Análise Linguística e Análise Literária, iniciamos o penúltimo TP. E particularmente trabalhamos com a oficina 3 da unidade 6 – A frase e sua organização, com 4 horas de duração.
No primeiro momento trabalhamos com uma mensagem eletrônica “a convivência”, que trazia como tema central o respeito pelas pessoas que amamos, que devemos dá liberdade necessária para que cada um caminhe e descubra seu potencial dando a oportunidade dela vencer pelos seus próprios méritos.
Os objetivos da oficina 3 são os seguintes: Resolver dúvidas e sistematizar as informações dos pontos principais das unidades: Os sentidos da palavra gramática e o conceito e a constituição da frase e do período. E o outro, Aperfeiçoar o planejamento e a execução das atividades de linguagem ( leitura e produção de textos e análise lingüística).
Partindo desse ponto fizemos uns comentários sobre a importância da gramática, o seu significado, cada professor expôs seus argumentos sobre a “gramática e seu uso”, enfim, fizeram uma abordagem sobre as duas unidades em estudo a 5- Gramática: seus vários sentidos e a 6 – A frase e sua organização.
Ainda nesta etapa foi dado aos cursistas um tempo para refletirem e criarem texto que falasse sobre a importância de ser professor e sua atuação na escola, para complementação foi proposta a atividade 14 da seção 3, ( As várias possibilidades de organização da frase e do período), da unidade 6 ( A frase e sua organização), p. 65-66 do TP 2.
Foram criados textos belíssimos, referentes a “O que é ser professor” ou “Como é a vida de professor”, seguem em anexo alguns deles.
No momento seguinte fizemos o relato de experiências sobre o avançando na prática desenvolvido pelos cursistas em sala de aula.
A maioria dos cursistas optaram pela unidade 6, trabalhando as seções 1,2 e 3. Mas alguns optaram pela seção 3 da unidade 5, então tivemos 4 grupos da seguinte maneira: 1 – unidade 5: Gramática: seus vários sentidos, seção 3: A gramática normativa e o ensino prescritivo, nesta atividade foi utilizado o texto de Ivan Ângelo “Meu professor inesquecível” para dar embasamento e estimular a produção de outros textos, além da análise do mesmo. Os demais grupos utilizaram a unidade 6: A frase e sua organização. O segundo grupo trabalhos a seção 1: O que é frase?, aqui trabalharam com atividades de linguagem oral com a interpretação dos sentimentos das personagens, dramatização de situações que envolvam expressões faciais das pessoas. O grupo 3 – seção 2: O período e a oração, alguns professores tinham como objetivos nesta atividade o seguinte: Estimular e aperfeiçoar a escrita dos estudantes. Trabalhar o período e a oração com o objetivo de fazer com que nossos alunos sistematizassem o que infere na unidade. A maioria escolheu uma imagem para descrever e desenvolver seu texto, uns usaram a imagem da artista modernista Tarsila do Amaral e outras imagens. Essa produção foi oral e escrita. O grupo 4, trabalhou a seção 3: As várias possibilidades de organização da frase e do período, foi utilizado textos variados.
No quarto momento da oficina a turma foi divida em grupos de 3 para que eles planejassem uma atividade de interpretação e de produção de texto, para discutir com os colega. Foi apresentado dois textos para a escolha da atividade, o primeiro é o trecho inicial (prólogo) de ‘A menina e o vento”- “Maria e Pedro na cova do vento”, uma das mais representativas peças de Maria Clara Machado, um dos maiores nomes do teatro brasileiro e o 2ª texto é um poema baseado nas pinturas do Italiano Giuseppe Arcimboldo (1527-1563), “Quatro”. Em seguida, os cursistas iriam planejar uma atividade de análise lingüística. Os dois textos, naturalmente tem uma característica importante, no âmbito do estudo feito na unidade. A partir de um comentário inicial propomos que os grupos fizessem perguntas que orientariam a atividade. Depois de cumprida a proposta, eles apresentariam as conclusões aos demais grupos, através de um relator. As atividades estão em anexo.
Finalizada a proposta da oficina assistimos o vídeo “Chico Bento no Chopping Center” e o “menino maluquinho”, fizemos comentários sobre os vídeos e relembramos algumas unidades anteriores,cada um fez pequenos comentários sobre os mesmos.
No último momento fizemos a avaliação das oficinas, os cursistas alegaram que os objetivos foram atingidos, pois as propostas são viáveis e têm como serem aplicadas juntamente com os alunos em sala de aula, a praticidade das oficinas ajudam os professores a despertar suas habilidades e contribuem para o bom desenvolvimento nas suas aulas. Portanto sinto que realmente atingimos o objetivo.

ANEXOS
PROPOSTA DE ATIVIDADES DA OFICINA 3.





GRUPO 1: Dayane Cecim, Soraya Feitosa e Jamira Helena
 Série: 6ª
1º Momento: Atividade de Interpretação Textual.
1) Você sabe o que é educação cívica? Pela leitura do texto você conseguiu perceber do que trata essa disciplina?
2) Na sua opinião, por que todas as tias obedeciam a Tia Adelaide?
3) O que pode –se perceber do comportamento de Maria e Pedro?Como são essas crianças?
4) Pesquise no dicionário o significado das palavras que você não conhece no texto.
2º Momento: Produção Textual.
 Elabore um desfecho para o texto “Maria e Pedro na cova do vento”. Qual será o destino destas crianças?
3º Momento: Análise Linguística.
 Que variedade lingüística predomina na fala dos personagens? Comprove com fragmentos do texto.
GRUPO 2: Claudilene Barbosa, Dayane Cecim, Natasha Fernandes e Marcele Carvalho.
Série: 8ª
1- Tema: Fábula.
2 - Objetivo:
Aguçar a criatividade dos alunos por meio da fábula explorada para que eles além de leitores sejam também autores de textos verbais e não verbais. Além disso fazer com que o aluno identifique o tipo textual predominante e o secundário na Fábula que servirá da base para a produção do discente.
3 – Metodologia:
1º Momento:
A aula ocorrerá de maneira expositiva reflexiva sobre o gênero fábula. Em seguida o professor pedirá aos alunos que os mesmos façam a leitura do texto sinuosamente.
2º Momento:
O aluno fará a releitura da fábula por meio da música, das artes plásticas, dança ou teatro(a critério do alunado).
3º Momento:
Os alunos produzirão textos com o mesmo caráter do texto estudado.

GRUPO 3: Márcia Moraes, Maria Luiza e Odinéia Fernandes.

Texto: Pedro e Maria na Cova do Vento
Leitura e Interpretação do Texto
1) Quais os personagens principais?
2) O que Pedro responde quando Maria fala para ele correr? Por quê?
3) Em relação ao castigo, porque antigamente se podia castigar e hoje não?
4) Identificar o gênero textual.
5) Indicar elementos no texto que comprovem que é uma peça teatral.
6) Procurar significado no dicionário das palavras desconhecidas no texto.
7) Produção textual:
Reproduzir o texto utilizando o discurso indireto numa linguagem mais atualizada.

GRUPO 4:Claudilene Barbosa, Fernanda Silva e Ivaneide Ferreira.
Série: 6ª
Texto: Pedro e Maria na Cova do Vento – Maria Clara Machado.

1ª AULA
1º Momento:
O professor explanaria a pontuação atrelada a entonação.
2º Momento:
O professor distribuirá o texto “Maria e Pedro na cova do vento” de Maria Clara Machado sem ser pontuado. Em seguida o docente pedirá que seja feita uma leitura silenciosa com o intuito dos discentes exporem suas interpretações pessoais acerca do texto.
3º momento:
O professor dividirá a turma em duplas para fazer a devida pontuação do texto.
4º Momento:
O professor juntamente com os alunos irá corrigir fazendo a pontuação adequada.

2ª AULA

1º Momento:
O professor pedirá para os alunos formarem dois grupos para realizar um júri simulado. O primeiro grupo irá defender a importância da pontuação e o outro grupo irá criticá-la.
2º Momento:
Produção de texto – todos os alunos criarão um texto defendendo ou criticando a pontuação, mas que seja corretamente pontuado.

3º Momento:
Independente do grupo vencedor será feita uma avaliação envolvendo a participação e interesse.

Oficina 2 – TP1 (Linguagem e Cultura) – Unidade 4

GESTAR II Língua Portuguesa – Santa Izabel do Pará
Formadora: Plácida Cristina Santos Barros
12º Encontro Presencial: 14.10.2009
Oficina 2 – TP1 (Linguagem e Cultura) – Unidade 4


No dia 14.10.09, o 12º encontro presencial do curso GESTAR II Língua Portuguesa, aconteceu na Escola oficial do curso Escola M. E. F. Profº Guilherme Mártires, nesta ocasião trabalhamos com a oficina 2 da unidade 4 (Intertextualidade), o encontro foi das 13:00 às 17:00 h com 4 horas de oficina.
NO primeiro momento trabalhamos a mensagem eletrônica “Folhas secas” lida pela cursista Ivaneide Ferreira, o tema da mensagem era a comparação dos problemas com as folhas secas, que nós não devemos acumular e sim devemos tentar resolve-lo o mais rápido possível, principalmente os problemas pequenos.
No segundo momento houve o relato das experiências do avançado na pratica desenvolvida pelos professores cursistas com seus alunos.
Os grupos foram formados da seguinte forma: O grupo 1 ficou a unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua, seção 1: Afinal o que é texto? p. 102. Os professores perceberam que muitos alunos misturam a língua falada com a língua escrita por isso optaram por esta atividade, os professores levaram um texto a princípio oral fez à exposição do mesmo a turma e depois mandou que os alunos produzissem textos escritos utilizando o texto oral em questão, os alunos também poderiam utilizar gêneros textual como a propaganda e outros a critério do aluno. Os demais grupos foram formados a partir da escolha da unidade 4: A intertextualidade, o segundo ficou com a seção 1: O diálogo entre textos: A intertextualidade p. 136. Neste avançado na prática foi trabalhado com os ditos populares, principalmente os ensinamentos utilizados pelos os mais velhos, onde traspassa a sabedoria e as experiências. O grupo 3 e último ficou com a seção 2: As várias formas da intertextualidade p. 144, os professores desenvolveram suas atividades utilizando histórias( verídicas ou fictícias) e os alunos teriam que modificar o final ou a própria historia. A sugestão era instigar os alunos a falarem, escreverem e opinarem principalmente sobre questões sociais. É claro que alguns alunos sentiram dificuldades em escolher as historias que iam ser parodias ou em mudar a realidade, ou melhor, o fim das historias.
De um modo geral, os cursistas ainda relatam que seus alunos tem dificuldades na ortografia, organização de idéias, a falta de atenção, pontuação. Muitos professores fizeram o acompanhamento e mandaram seus alunos corrigirem ou reestruturarem seus textos.
Apesar de algumas dificuldades “básicas”, o trabalho realizado é de grande importância, pois a cada semente plantada temos chances de colher frutos, e por que não dizer “bons frutos”! já que educar é um processo lento, mas que traz bons resultados a vida das pessoas.
No momento seguinte tivemos um breve comentário sobre a temática intertextualidade, pois é um tema em que todos dominam.
No quarto momento trabalha,mos com a proposta apresentada pelo GESTAR II, que tinha como objetivo “rever e sistematizar as informações essenciais em torno do uso do texto no ensino da língua(incluindo a intertextualidade)” e “Avaliar a prática docente, com relação a atividades ligadas á leitura e a produção de textos.
A turma foi dividida em grupos de 3, elaborar o plano de uma atividade de leitura do texto “ A língua” p. 172 173, e relacionar com o assunto de nossa unidade 4.(intertextualidade). Teriam também que propor uma produção de texto, e por fim, apresentar a atividade criada e propostas pelos grupos ao grupão. As atividades estão em anexo.
Todos os grupos cumpriram suas tarefas, seguindo cada item.
No quinto momento fazemos uma dinâmica de leitura, que nós aprendemos no 2º encontro de capacitação do GESTAR II, foi uma atividade muito interessante que acatei e propus aos meus cursistas. Ocorreu da seguinte maneira: Escolhemos um relator que digitou a história contada por um grupo que ficou responsável para contar a historia a partir da gravura mostrada. A relatora foi a cursista Claudilene e os demais foram os autores da história.
Definidos o relator e o grupo(autores) fizemos um círculo e eu distribui um pedaço de papel cartão a todos que compunham o semi-circulo, neste papel havia uma gravura, só que estava virado escondendo a gravura justamente para que o cursista não observasse o q havia, pois a dinâmica seria que todos individualmente observasse a figura ao sinal da professora e a partir deste momento começasse a contar história, o aluno seguinte deveria fazer a mesma coisa, mas dando continuidade a historia do colega e assim sucessivamente ate o final das figuras. Todos deveriam prestar atenção para não perder a coerência do texto. Ao final desta etapa o grupo lerá o texto construído observando a coerência e o sentido do texto.
Então, a turma foi dividida em 3 grupos para fazerem as devidas mudanças, correções, adaptações, enfim, o grupo iria organizar da maneira que achasse necessário.Segue em anexo os trabalhos.
Após esse momento, fizemos uma avaliação da oficina, eu particularmente considero que atingimos o objetivo da oficina, as cursistas a consideraram importante para enriquecer seus conhecimentos e estratégias.
No final dediquei um tempo para tirarem dúvidas sobre o projeto, os cursistas alegaram que os projetos estavam sendo realizados, outros planejados e quase prontos. Tenho reservado alguns dias para a orientação dos projetos, principalmente nas terças e quartas feira.
Com este encontro fechamos o TP 1- (linguagem e Cultura), como todos os TPS aqui estudados este também foi muito importante, trouxe contribuições e enriquecimento cultural para todos que estudaram, é claro, que não foi assuntos novos, mas o modo como foi apresentado foi marcante. No estudo deste TP gastamos 8 horas de estudo presencial e realizamos duas oficinas(1 e a 2 referente as unidade 2 e 4 sucessivamente).
Sem mais declarações fecho minhas considerações.

ANEXOS

Oficina 2 – Unidade 4
Atividade Proposta


Equipe1: Mª Luiza, Márcia Cristina, Selma Lima.
Turma: 6º série
Objetivo: Estimular a leitura, escrita e o raciocínio lógico do discente.
1º Momento: Durante o texto em parágrafos e fazer a leitura fragmentada.
2º Momento: Dividir a turma em equipes, para que possam organizar as idéias do texto em sua seqüência lógica.
3º Momento: Cada equipe fará a leitura do texto da maneira como eles organizaram.
4º Momento: O professor fará a leitura do texto original para que os alunos possam comparar com o que eles montaram.
5º Momento: Com base no texto faça o comentário da moral da história.
6º Momento: Produção textual, produzir uma fábula conhecida por eles, fazendo também a ilustração do texto.

Equipe 2: Ana Lúcia, Fernanda Silva, Ivaneide Ferreira.
Série: 5ª
Objetivo: Promover atividade de leitura, interpretação e produção oral e escrita, enfatizando paródia e intertextualidade.
1º Distribuir o texto “A língua” para os alunos fazer a leitura.
2º Interpretar o texto com questões como:
• “O senhor de muitas posses e pouca sabedoria” comente:
• Pesquisar no dicionário o termo ambigüidade.
• Qual a ambigüidade que existe no texto com o termo língua.
3º A professora começa a contar sua historia sobre a língua e pede para um aluno continuar a historia. Assim todos participarão da construção de uma nova historia.
4º A partir da discussão do texto “A língua” crie um novo texto com um final deferente e surpreendente.
5º Concluído o texto, ele deve ser lido para todos da turma e depois ser colocado no mural

Equipe 3: Antonia Viana, Jamira Helena, Maria Valdineide
Turma: 6ª série
Objetivo:
• Desenvolver a habilidade de interpretação e produção textual a partir da leitura individual ou em grupo do texto.
• Entender e explicar os pontos de vista apresentados no texto.
Metodologia:
• Leitura individual e em grupo para percepção de detalhes do texto.
• Discussão e interpretação oral.
• Identificação da linguagem e discurso.
• Criação de um novo texto como parodia com o tema “A Língua” para trabalhar a intertextualidade.
• Desenvolvimento de uma dramatização do texto para melhor compreensão.


Oficina 2: Dinâmica de Leitura – 14.10 2009

1ª Parte : Texto Inventado

Atividade Prática Gestar

Minhas Férias


Nas minhas férias eu viajei cheguei numa cidade muito bonito e aconchegante. Então resolvi colocar o meu carrão na garagem do hotel e chamei o meu esposo para subirmos, pois a nossa lua de mel seria maravilhosa naquele ambiente.
Encantada com o ambiente pedi a ele que preparasse um lindo jantar e ele foi a geladeira para ver o que teria por lá.Depois eu e o meu lindo esposo fomos passear na praia com nossos dois lindos cachorros e aproveitamos e fomos dá uma volta na fazenda ia aberto dois peixes, voltando da pescaria o pneu de nosso lindo carro furou foi quando pegamos carona com o caminhoneiro. E agora imagine um carro daquele tamanho não tinha ar - condicionado tive que ligar meu ventilador. Tudo parecia um sonho até o pneu do carro furar na estrada deserta e para meu desespero e de meu marido tivemos que desembolsar vinte cinco centavos, finalmente chegamos naquele ao hotel tomamos champanhe para comemorar o desastroso dia que tivemos.
Depois dessa champanhe fomos pegar o elevador e encontramos o imperador da China.No seu braço haviam três relógios. Finalizando as férias não tendo mais carro alugamos uma moto retornando a nossa cidade natal. De volta para casa estávamos muito cansados e resolvemos dormir e sonhamos que nas próximas férias iríamos passar na casa branca nos Estados Unidos.
Ao amanhecer, resolvemos pegar nosso celular e ligar para minha família dizendo que estávamos chegando, só que minha mãe apressada já estava me aguardando sentada em uma árvore em frente de casa esperando nós nos acordarmos.
Enquanto minha mãe estava distraída os filhos da vizinha enterraram meu filho até o pescoço e eu não cessava de pensar no momento em que mergulharia na cachoeira no quintal de casa




2ª Parte: Organizar o texto coerentemente



GRUPO 1:Jamira Helena, Márcia Moraes, Maria Luiza, Maria Valdineide, Selma Lima
Minhas Férias
Nas minhas férias viajei com o meu esposo a uma cidade bonita e aconchegante. Ao chegar, resolvi colocar o carro na garagem do hotel. Então chamei o meu marido para subirmos, pois, a nossa lua de mel seria maravilhosa naquele ambiente romântico.
Encantada com o lugar pedi a ele que verificasse na geladeira o que teria de alimentos para prepararmos um belo jantar para saborearmos naquele momento de pura descontração.
Após o jantar, saímos e fomos passear na praia que ficava a frente do hotel. Aproveitamos e levamos nossos lindos cachorros.
No outro dia, resolvemos ir a um hotel fazenda para andarmos a cavalo e aproveitamos para praticar a pesca esportiva.
O dia foi maravilhoso, porém na volta aconteceu um imprevisto, o pneu do carro furou e tivemos que nos submetermos a pedi carona a um caminhoneiro que por ali trafegava.
Foi uma situação constrangedora, pois um carro daquele porte não tinha ar condicionado e pedi ao motorista que ligasse o ventilador para refrescar a cabine.
Ficamos entristecido,pois tudo parecia um sonho maravilhoso e tivemos que passar por este sufoco.
Ao chegarmos ao hotel, o condutor do veiculo nos cobrou pelo serviço prestado, uma taxa de vinte e cinco centavos somente para comprar um chiclete.
Agradecemos ao motorista e subimos ao apartamento. Deitamos naquela belíssima cama e para relaxar, abrimos uma garrafa de champanhe e também para comemorarmos o retorno aquele ambiente. Ligamos a televisão e lá estava fazendo uma propaganda, o imperador da China, na qual fazia demonstração de três relógios caríssimos e luxuosos. De tanto cansaço, adormecemos. cansaço do meu marido e eu fiquei sonhando acordada com a possibilidade de viajar nas próximas férias para a Casa Blanca, nos Estados Unidos, até que não conseguir permanecer acordada, então adormeci.
No domingo, peguei o celular e liguei para minha mãe dizendo que iríamos visitá-la. Ela ficou tão ansiosa, pois havia tempo que não nos víamos, que resolveu aguardar sentada próximo a uma árvore centenária que havia a frente de sua casa.
Enquanto não chegávamos, ela observava a brincadeira de algumas crianças que estavam brincando de enterrar um ao outro ate o pescoço.
Quando chegamos, nos abraçamos muito e para comemorarmos minha mãe convidou-nos a irmos fazer um piquenique a beira da exuberante cachoeira da cidade .
Foi um dia surpreendente e repleto de aventuras.
Ao amanhecer a nossa terra natal, pois o carro havia ficado pelo caminho. E ao chegarmos em casa, fomos descansar. O sono venceu o

GRUPO 2: Ana Lúcia, Antonia Viana, Ivaneide e soraya.

Minhas Férias
Nas minhas férias viajei para uma cidade muito bonita e aconchegante. Então resolvi colocar o meu carrão na garagem do hotel e chamei meu esposo para subirmos, pois a nossa lua de mel seria maravilhosa naquele ambiente.
Encantada com o lugar, pedi que preparasse um apetitoso jantar e ele foi á geladeira para ver o que teria por lá.
No dia seguinte, nós passear na praia com nossos dois lindos cachorros e aproveitamos para dar uma volta na fazenda do meu avô. Chegando lá, meu tio havia pescado dois peixes. Reunimos então a família e fizemos uma deliciosa caldeirada.
Tudo parecia um sonho até furar o pneu do carro furar! Tivemos que pegar uma carona com um caminhoneiro, mais o caminhão não tinha ar condicionado, por isso tive que ligar meu ventilador portátil. Finalmente chegamos ao hotel e tomamos champanhe para comemorar o desastroso dia de sufoco que passamos.
Depois desse drinque, fomos pegar o elevador encontramos o imperador da China. No seu braço havia três relógios, cada um mais bonito que o outro. Fiquei impressionada com tanto luxo. Ele discretamente cumprimentou-nos e nos convidou para uma festa que seria realizada em sua homenagem naquela cidade.
Animados com o convite, fomos ao salão de festas, que por sinal estava muito animado. Bebemos, dançamos, enfim, nos divertimos bastante. Pena que não pudemos aproveitar ate o final, pois na manhã seguinte, pegaríamos a estrada de volta para casa.
Sem nosso carro, tivemos que alugar uma moto para retornamos a nossa cidade natal. Na viagem de volta para casa, estávamos tão cansados que resolvemos parar numa pousada e antes de dormir, já planejávamos as próximas férias: na Casa Blanca, Estados Unidos.
Ao amanhecer, resolvemos ligar do celular para minha família dizendo que estávamos chegando, só que minha apressada, já estava me aguardando sentada em uma árvore em frete de casa, esperando nossa chegada.
Assim que nos viu, mamãe desceu da árvore e nos deu um abraço bem forte apertado. Enquanto isso, os filhos da vizinha enterraram meu filho ate o pescoço. Fiquei desesperada, mas me tranqüilizei ao ver não passava de uma brincadeira. Confesso que não parava de pensar, no momento em que mergulharia na cachoeira do nosso sítio...


GRUPO 3: Claudilene Barbosa, Dayane Cecim, Marcele Carvalho e Natasha Fernandes.

Minhas Férias
Nas minhas férias viajei para uma cidade do interior de São Paulo, Campos do Jordão, cidade linda e aconchegante. Ao chegar, coloquei meu carrão na garagem do hotel. Em seguida, eu e meu marido subirmos para o quarto, pois a nossa lua de mel seria maravilhosa naquele ambiente.
Encantada com o lugar, pedi ao meu marido que me levasse para jantar em um lindo restaurante. Depois fomos passear na praia onde avistamos um casal de cachorros aparentemente apaixonados.
No dia seguinte fomos pescar em um hotel fazenda, entre um beijo e outro um peixe era fisgado. Ao voltarmos da pescaria o pneu do carro furou e tivemos que pegar carona com um caminhoneiro. E agora? Imaginei um carro daquele tamanho sem ventilador. O que parecia ser um sonho tornou-se um pesadelo, pois além do pneu furado em plena estrada deserta, para completar meu esposo esqueceu a carteira na mesa de um bar, restando apenas vinte e cinco centavos no bolso de sua calça, o que nos obrigou a pedir carona.
Ao chegarmos ao hotel, depois da desconfortável viagem subimos para suíte e tomamos champanhe, bebemos tanto que quando resolvermos descer para o jantar tivemos a impressão de termos visto o imperado da China no elevador, com três relógios no braço. E para completar deixamos o carro e alugamos uma moto e voltamos para casa, no caminho resolvemos fazer uma ligação para avisarmos a nossa família que estávamos voltando, minha mãe ansiosa em nos rever, sentou sob a sombra de uma grande árvore que ficava em frente a nossa casa. E eu não cessava de pensar no momento em que mergulharia novamente na cachoeira do quintal de nossa casa.

Oficina 1 – TP1 (linguagem e cultura) – Unidade 2.

GESTAR I I – Língua Portuguesa – Santa Izabel do Pará
Formadora: Plácida Cristina santos Barros
11º Encontro Presencial: 29 – 09 – 09 - 4 horas
Oficina 1 – TP1 (linguagem e cultura) – Unidade 2.


No dia 29.09.09, iniciamos o TP1 (linguagem e cultura) trabalhamos a oficina 1 da unidade 2 (variantes lingüística desfazendo equívocos). O encontro ocorreu na Escola Guilherme Mártires, em Santa Izabel do Pará, no horário de 13: 00 às 17: 00 horas.
Iniciamos com uma conversa sobre o 2º encontro de capacitação do formador, em que eu (Plácida) participei nos dias 14 a 18 de setembro em Belém na Escola do Governo. Reforcei sobre o projeto, as atividades que foram desenvolvidas e que alguns cursistas não fizeram, seja porque não quiseram ou por forças maiores, novamente frisei sobre a importância do curso GESTAR II para a formação dos professores que aderiram a ele, pois é um curso que lhes proporcionam um grande suporte em estratégias, metodologias e um bom conteúdo que completam ou reforçam o currículo escolar.
no momento seguinte fazemos um breve comentário sobre os tópicos das seções, pois eram assuntos de fácil compreensão. Em seguida fizemos a troca de experiência dos avançados na prática. Infelizmente nem todos os professores desenvolveram a atividade em tempo hábil, mas prometeram fazer e entregar no encontro seguinte.
Foram feitos três grupos, todos trabalharam com a unidade 1: Variantes lingüísticas: dialetos e registros. Sendo que o 1º grupo ficou com a seção 1: As inter-relações entre língua. Uma das professoras trabalhou a atividade em dupla. segundo ela para aumentar o grau de dificuldade.
Com este avançando na prática pode-se trabalhar a leitura dramática do texto “Retrato de Velho”. A tonalidade da voz. A troca de discurso da escrita para a fala e vice-versa, a utilização dos elementos estilísticos na escrita e a entonação no discurso oral.
O grupo 2 ficou com a seção 2: os dialetos do Português. Nesta atividade os alunos desenvolveram um dicionário com as palavras que eles usam como gírias, jargões e etc. Além deles reunirem as palavras eles teriam que dá o significado de cada uma. As professoras fizeram algumas citações de como os alunos chegam a falar com elas em sala de aula, como: “- E aí prof qual é a parada hoje?” “Então coroa o que vai rolar hoje?” “Manda brasa prof”. Uma das cursistas disse que às vezes responde com naturalidade as perguntas, como: “-Olha a parada de hoje é a seguinte...”. E o grupo 3 ficou com a seção 3: Os registros do Português, neste avançando na prática trabalhou-se dramatizações, linguagem verbal e não verbal, interpretação e etc.
Todos os cursistas admitiram que houve pontos negativos dentre eles erros ortográficos, caligrafia, pontuação, mas nada que comprometesse por completo o trabalho. Pois são problemas comuns que eles tentam resolver ao longo do processo educacional. Como podemos notar há também pontos positivos, já que os alunos cooperaram produzindo os textos, dramatizando-os, enfim, tiveram uma ótima participação.
No momento seguinte trabalhamos com o desenvolvimento das atividades proposta em torno da crônica “A outra senhora” de Carlos Drummond de Andrade, pelo GESTAR II, TP1 (linguagem e cultura) p. 169 – 171.
Essa atividade foi desenvolvida em grupos. A turma foi dividida em 4 grupos. Eles teriam que ler o texto, discutir e responder às questões propostas pelo GESTAR II. Após a análise e discussão o grupo teria que escolher um relator, para apresentar as posições do grupo, no momento da discussão em conjunto.
Durante a exposição houveram respostas diferentes, pois cada grupo tinha sua posição a respeito do “tema” mas todos justificaram suas respostas. As questões estão em anexo.
No momento seguinte foi feito a avaliação da oficina. Os cursistas consideraram que o texto “A outra senhora” é riquíssimo em termos de análise, as perguntas bem estruturadas, a proposta é ideal para a série, quando as demais séries deveriam haver uma adaptação devido ao nível de compreensão, mas nada que comprometa a proposta apresentada.
Quanto aos demais foi uma oficina muito boa que requereu um tempo considerável, maior do que eu esperava, mas que mostrou que os cursistas envolvem-se com a atividade e procuram aproveitar o máximo dela, atingindo assim meus objetivos referentes a oficina.
Sem mais terminamos mais um encontro presencial, o 11º, ocorrendo tudo nos conformes.
Santa Izabel do Pará 29.09.2009




Anexos
Atividade do Gestar II - Oficina 1 – Unidade 2
RESPOSTAS DAS QUESTÕES REFERENTES A CRÔNICA “A OUTRA SENHORA” DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.


GRUPO 1: Ana Maria Andrade, Jamira Helena , Maria Valdineide , Selma da Silva.

A- Não, por ter empregado uma linguagem que não dominava termos técnicos.
B- Ela inicia com um tratamento mais respeitoso, mais formal e termina com um mais informal, mais intimo.
Com relação aos presentes. Inicia com intenção de presenteá-la com presentes sofisticados e passa para presentes mais comuns a realidade dela e finaliza com um gesto de carinho.
C- a- Dialeto popular/ Gírias
b- Que dominava os dois tipos de linguagem.
D- Que trata-se de uma criança que não domina a linguagem utilizada na escrita.
E- Sim.
F- Não linha 4 e 5 do 1º parágrafo “...lia as revistas pensei em dar a senhora um radiofone Hi. Fi.”
G- Não, persuadir o leitor.
H- Que a linguagem de criança precisa estar associada a linguagem do mundo fora do lar e da sala de aula.
I- O papel da mulher na sociedade enquanto mãe e mulher/ a critica social a pobreza.
J- A força da mulher enquanto mãe.
K- a- Para cada momento, ela adequou uma linguagem.
b- Utilizou uma linguagem formal e ao mesmo tempo informal quando empregou uma linguagem livre expressividade.
L- Sim, porque permitiu uma reflexão sobre questões sociais, o mundo letrado que existe fora da sala de aula, necessidades essenciais a serem trabalhadas em sala de aula para a apropriação da escrita.

Grupo 2: Odinéia Fernandes, Antonia Viana,Márcia Moraes,Maria Luiza.

Estudo do Texto A outra Senhora
Sim, pois apesar de a criança usar a linguagem técnica, utiliza expressões próprias de criança.
A- No primeiro momento fala de coisas antigas, depois fala de coisas mais atuais. Com relação ao tratamento, não houve mudança, pois é o mesmo do inicio ao fim.
B- Além do dialeto da criança, o texto mostra outros níveis como o formal, o informal e o técnico, cuja intenção era: o formal era demonstrar o respeito, o informal era mostrar a maneira de se expressar no seu dia-a-dia, já o técnico mostra a descrição dos produtos utilizados na resta e nas vitrines.
C- De reflexão sobre a utilização dos níveis de linguagem, em que crônica mostra que é possível num único texto utilizar vários níveis.
D- Sim.
E- Não, porque a linguagem utilizada e rebuçada, não condiz com o falar de uma criança. Ela apenas repete o que viu na revista.
F- Não. A intenção da linguagem técnica é apenas de informar sobre determinado produto, bem como o poder da persuasão.
G- Mostrar que um individuo pode usar vários níveis de linguagem no texto.
H- A criança utiliza a linguagem técnica que não com diz com sua idéia, além da técnica, usa também a formal.
I- Da figura materna.
J- Chegamos a conclusão que é bastante interessante esta mistura dos níveis de linguagem para o enriquecimento do texto, e a estrutura que o mesmo esta inserido.
K- A crônica é ótima, pois, mostra as variações dos níveis de linguagem.

Grupo 3: Claudilene Barbosa, Fernanda Silva e Ivaneide Ferreira.

Estudo da crônica A outra senhora de Carlos Drummond de Andrade
a) e b) Há uma evolução, nós pensávamos que era um adulto “a outra senhora “ no entanto, mais adiante tem um subtítulo “ A garotinha fez uma redação no ginásio” que nos mostra que é uma criança seria a responsável pela escrita. E apesar de ser uma criança a linguagem parece ser de um adulto por ter muito conhecimento da linguagem técnica de eletrodomésticos.
c)a- A linguagem técnica, observe os exemplos: “o radiofone Hi – Fi de bom estereofônico...”, “multirreaciónario”; o coloquial: “me virei”, “mammy” e culta: “desejo-lhe”.
b- A intenção do uso de uma linguagem técnica onde uma criança não compreenderia de fato esses dialetos, achamos que essas palavras defere ao titulo.
d) Nós leitores observarmos que caso nós desconhecemos as variedades de linguagem dentro do texto, ficaremos alheios há uma linguagem técnica que não conseguimos compreender e a outra típica coloquial livre e colorida.
e) Há realmente pontuação inadequada. Veja nos exemplos a seguir: “Sr. sabe”, “Pensei em dar a Sr” “Mammy! Grilei”. Entendemos que o autor não usou a pontuação corretamente de forma proposital por se tratar de uma criança que ainda não sabe as regras da língua.
f) Sim, a criança domina o vocabulário técnico, um exemplo é quando ela descreve os produtos: “liquidificador de 3 velocidades”, máquina de lavar com tambor rotativo.
g) Não. Não dominamos esse vocabulário. Nas propagandas a intenção de linguagem técnica é colaborar na persuasão ao cliente para comprar o produto. Usa-se a linguagem apelativa e a técnica é somente para informar o ciente.
h) a intenção do autor é confundir o leitor para que ele possa pensar que é realmente uma criança que esta escrevendo.
i) e j) As duas criticas bem evidentes que Drummond nos passa é exagero que as pessoas vão ao shopping comprar presentes supérfluos, onde as mães precisam de amor, carinho, dedicação, sendo esta uma valorização mostrada no texto: O amor e afeto a mãe. Já a outra critica é a mistura de linguagens técnicas e coloquial.
k) a- e b- há uma mistura de gêneros. É uma crônica sim, mas percebe-se que é uma carta familiar, pois há uma linguagem coloquial: me virei - ; culta: desejo-lhe e a técnica falando dos eletrodomésticos. Há, portanto, uma mistura das três linguagens que dá para entender.
É um texto literário. Estamos falando da crônica do modernista Carlos Drummond de Andrade que gosta dessa mesclagem de linguagens.
l) Drummond faz com que o leitor interprete, pense. Ele não da nada pronto. Olha o titulo e o subtítulo e variações da linguagem acessível a qualquer leitor, seja criança, adulto.


Grupo 4: Dayane Cecim, Marcele Cunha, Natasha Fernandes, Soraya Feitosa.

Estudo da crônica A outra senhora de Carlos Drummond de Andrade
a) Não.
b) A linguagem culta e a linguagem técnica foram os outros dialetos evidentes na carta da criança. A intenção do uso desses dialetos é chamar a atenção e denotar que não se trata qualquer presente, mas de presentes modernos.
c) O efeito criado no leitor é de estranheza, confusão e ate mesmo surpresa. Haja vista que não é comum uma criança de ginásio escrever dessa forma.
d) Exclusivamente não, pois ao lermos o texto houve uma espécie de recorte de frases retiradas de vitrine e revistas. E a criança por não possuir o domínio das regras de pontuação não consegue as empregar corretamente.
e) Não, percebe-se isso nos trechos:”...talvez a Sra. adorasse o transito de 3 faixas de ondas e quatro pilhas de lanternas bem simplesinho, levava ele para a cozinha e se divertia enquanto faz comida(...)”, “(...) Só não comprei-o por que diz que esses negócios eletrodomésticos dão prazer só por uma semana, chateação o resto do mês(...)”
f) Não dominamos este vocabulário técnico. A intenção é impressionar o leitor com os supostos bons presentes que daria a sua mãe.
g) O intuito do autor é mostrar o quanto as pessoas se iludem com termos técnicos( palavras desconhecidas, grandes.”bonitas”)
h) O autor deixa duas criticas bem evidentes que são: uma que o dia das mães é vista como uma data meramente comercial e outra é como as pessoas acabam se iludindo com termos técnicos.
i) No final de tudo o que fala mais auto é a afetividade, o sentimento”(...) não recebi nada e te ofereço este beijo bem beijado e carinhosão de tua filhinha Izabel”.
j) Como trata-se de uma criança ela acaba misturando a linguagem “culta, coloquial e técnica” fazendo usos momentâneos dessas linguagens. E sem nenhuma intenção a criança acaba criando uma crônica.
k) Gostamos por que há uma hibridização dos gêneros e isso é muito interessante. Alem das criticas serem bastante reflexivas.